quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Feliz 2016

E chega mais um novo ano, chega um novo tempo e em Iyèmonjá  iremos navegar por águas bravas e teremos que ter muita força para chegar em terra firme, mas em Omolu deposito toda minha fé, que chegará no final do segundo semestre um recomeço que irá nos impulsionar e mesmo com percas, seremos bem mais felizes e otimistas.

Acredito que destino não é o que vai acontecer amanhã e sim a soma de esforços, de sorrisos e lágrimas, das vezes que amamos, que acreditamos, enfim, que nos importamos com alguém além de nós mesmos. Somos feitos de emoção e o Candomblé é uma das mais fortes que podemos vivenciar, ele une deuses, ancestrais, homens, mulheres, crianças, cria novas famílias e consequentemente um recomeço para todos que precisam.

Desejo de todo coração um Feliz Ano Novo à todos, em especial para Família Egbé L’ajò, que esteve do meu lado em todos momentos, são eles o grande motivo de eu acordar todos os dias, de ter força para escrever, para lutar pela minha religião e mesmo com todas dificuldades, tentar fazer melhor cada dia, a cada festividade que é colocada na sala, cada iyáwò, cada obrigação que eu ministro, me torno mais completo e realizado.



Que venham novas batalhas, que Esú esteja sempre a frente, que Ogún nos proteja e Odé nunca nos deixe faltar prosperidade e determinação!

domingo, 13 de dezembro de 2015

Especial - Osún Òpará

– 2015 – 10.000 visualizações
(Texto baseado no que vi e vivi)
São cinco anos de estudo sobre essa qualidade ou nome pelo qual é conhecida Osún, pois assim descreveu Verger, porém observo a cada passo que é um orisá a parte. Ela é a união entre a terra(Ogún), água(Osún) e fogo(Oyá), por esse motivo seu culto é tão delicado, assim como seus filhos e filhas, que possuem uma personalidade ímpar e marcante.
Um fato bastante interessante é que Òpará é presente em todos os asés Ketu, porém existe uma grande confusão quanto ao seu nome, o que dificulta nossas pesquisas, alguns dizem Àpárá, outros Opará, já outros Iyápará. Conforme o Dicionário Yorubá – Português – José Beniste, Àpará quer dizer gracejo, sátira, por isso, Òpará (Òpa: Rio próximo a Ifé. Ará: Habitante de um lugar), seria o nome mais adequado e atualmente mais usado.
O Culto de Osún Òpará tem ínicio em Ogún, como companheira do Orisá em suas conquistas, seria ela o seu lado feminino, seu equilíbrio, assim como Oyá é para Sangò. Seguindo, encontramos seus fundamentos sempre associados a Iyámí e finalizando, com sua “junção” com Oyá, mais especificamente, Oníra, porém noto durante esses anos que há um caminho rico entre uma itán (lenda) e outra, o que deixa o culto à Òpará ainda mais intrigante, como sua aproximação com Osún Ypondá, a senhora da estratégia, os antigos dizem que são primas e dividem as águas de correnteza forte, seria Òpará a força gerada pela água e Ypondá aquela que direciona o rio em busca do seu objeto, que é encontrar o mar, contornando os obstáculos e nunca se deixando represar nem ser controlado. 
Uma lenda pouco conhecida e que ouvi há alguns anos, quando questionava um fundamento que vi nos segredos de Òpará, é sua ligação com Omolu. Diz uma itán que Ogún toda vez que vinha de uma guerra, chegava com cortes pelo corpo e era Òpará que cuidava dos machucados, porém, mal se curava, logo estava o guerreiro envolvido em outra conquista. Òpará preocupada com seu par, decidiu ir até Omolu e lhe pedir um conselho, uma receita para curar rapidamente as marcas de Ogún, então o senhor da terra lhe deu uma agulha encantada que tinha o poder incrível de cicatrização e no momento que ela a tocou, a agulha se tornou dourada como o ouro e assim a guerreira a guardou e sempre que precisou usou seu mistério, sendo eternamente grata a Omolu, por isso dizem que ela não tem “quizila” com esse Orisá. 
O amor e a guerra fazem parte da vida dos filhos desse Orisá, são fortes, determinados e capazes de tudo para defender quem amam e o que amam, porém muitas vezes se encantam pela guerra e fazem dela sua vida, com um hábito e mesmo nos momentos de paz, ainda sim procuram um desafio, por isso digo, aos omó-Òpara, sigam o coração sem perder a razão, busquem resgatar o amor por vocês mesmos, se valorizem e não deixem que as marcas do passado lhes impeçam de encontrar a felicidade, não se deixem “represar” na angustia e na solidão, tenham fé nessa mãe linda e cheia de encanto.
Que Iyá Òpara seja sempre viva dentro de cada um de vocês e de todo coração, obrigado pelo carinho.
Muito asé, 
Babá Diego de Odé
terradosorixas@hotmail.com
11 4141-0167
11 9 6617-8726
terradosorixas.blogspot.com.br

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Especial Osún Òpará

Em comemoração as mais de 100.000 visualizações no terradosorixas.blogspot.com.br, sobre Osún Òpará, postarei mais um artigo sobre essa intrigante e poderosa mãe.
Meu presente a vocês que curtem e acompanham o meu trabalho.

Àjodún Iyábá - 2015

No dia 28 de novembro de 2015, foi realizado o Candomblé de Iyábá no Ilè Asé Egbé L'ajò, confira abaixo as fotos dos melhores momentos.

Realização: Ilè Asé Egbé L'ajò
Idealizador: Babá Diego de Odé - https://www.facebook.com/baba.d.ode/?fref=ts
Lembracinhas: Cheiros e Mimos
Aparamentas: Márcio Paramentas de Orixás
Materiais de Axé: Tudo para Orixá
Agradecimento Especial: Mãe Aparecida Isabel SantosOni Sango Douglas.

 Atabaques e Cadeira Principal
 Centro do Ilè Asé
Egbonmí Sandro de Airá comemorando seu Odún Éje

Odún Èje, a maioridade no Candomblé 

 Presente de Osún
Babá Diego de Odé

Entrega de Oyè

Iyá Atinsá Sandra de Ogún


Iyá Dagan Sônia de Omolu

Obrigações de ano

Lembranças da festividade de Iyábá

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Série Orisás: Ogún



(Textos baseados naquilo que ouvi e vi)

Entre todos os Orisás o que tem personalidade mais marcante é Ogún, sempre determinado, objetivo, com ele não existe duas palavras. Senhor da guerra e do ferro, Ogún veio à terra para desbravar, para abrir caminhos para os demais orisás, ele é o nosso herói, aquele que deu ao homem as ferramentas para o cultivo da terra e construiu a base da sobrevivência, é dele o lar, é dele a agricultura, é dele até mesmo a aliança de metal que simboliza o respeito, a confiança e o amor. 
Pelo carinho e respeito à humanidade, que o guerreiro Ogún também é estreitamente ligado à ancestralidade, sendo guardião do culto à Égùn, afinal seu irmão Esú sempre desafiou a morte ensinando aos povo da terra, ebós e magias para alcançar vida longa, sendo assim Ogún toma a sua frente e guarda os nossos mortos. Todo iyáwò, para nascer para o orisá, precisa de Ogún, pois é dele a navalha, é dele a faca, é dele os utensílios de ferro e aço que usamos na cozinha da casa de asé. Ogún protege aquele que trabalha na estrada, os cabelereiros, agricultores, enfermeiros, cirurgiões e construtores. 
Ogún é o patrono da amizade entre os homens, sempre camarada e fiel, Ogún nunca deixou para trás um companheiro de guerra. Apesar de firme e militar, foi irmão e mestre de Odé, amou Osún loucamente, se apaixonou por Oyá, relação na qual vivia entre tapas e beijos, mas quem lhe acalmava, quem após uma guerra lhe trazia a consciência e sanidade novamente era Yemonjá, sua mãe. Assim são seus filhos, amam aquilo que brilha, são empolgados no que lhe aquecem, mas é na calma, na doçura e serenidade do lar e da família que vivem felizes, por mais que voem, sempre voltam ao forte que guarda seu coração. Ogún é provedor, ama a mesa cheia e não deixa faltar aos seus filhos emprego, pois acredita que sem uma guerra, sem metas, não há evolução. 
Aprenda com Ogún a começar pela base, pelos atos simples e nunca desistir de uma guerra, mas saiba escolher aquelas que devem ser enfrentadas e aquelas que devem ser deixadas para trás, pois não são batalhas, são apenas tempo perdido. 
Muito asé,
Babá Diego de Odé
terradosorixas@hotmail.com

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Ser Pai

Não cabe a mim julgar o passado de um filho, não cabe a mim mudar sua essência nem questionam sua conduta antes de chegar a minha casa, afinal existem forças nesse universo que tem esse papel de juiz. 
Por isso, zeladores e zeladoras, amem seus filhos como eles são, quem tem poder de transformar é o Orisá, mas alerto, não aceite falta de índole, não aceite fofoca nem mentiras, pois isso não é gênio, isso é desvio de caráter e pode prejudicar a Egbé. 
Seja como for, use o amor e a fé e não haverá erro, apenas decepções passageiras que logo são curadas pelo Asé.
Pensem nisso.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Série Orixás: Esú

Acredito que entre todos os Orisás, o mais conhecido é Esú, isso porque se popularizou ao ser associado ao demônio cristão e por muito tempo nos escondemos por medo, atrás de tridentes e chifres, mas que mal há em um garfo ou melhor, um rastelo? Na minha visão é apenas uma ferramenta para o cultivo da terra. Que mal há em chifres? Os animais não os tem? Seria eles seres demoníacos? Santa ignorância.
Pois bem, assim ensina Esú que a maldade está no olhar e não no próprio símbolo. Nossa educação hipócrita torna tudo que é prazeroso e divertido em pecados, quando na verdade “pecado” não é a ação e sim o excesso dela, são as crenças que tornam fiéis em fanáticos, é amor que se transforma em ódio, é a inveja e as mentiras que usamos para esconde-la.
Esú é o portador das necessidades e anseios do homem, é o êxtase, é um eterno mutante e as muitas razões de uma única existência.
- Esú – 
Movimento Evolutivo da Humanidade

Sem Esú não há movimento, não há vida e nem há morte
Mensageiro é testemunha dos erros e acertos da humanidade
Pai de todas as línguas 
É paixão, é atração, é beleza

Esú inspira a arte
Esú abre os caminhos
Esú acorda o medo
Esú que destrói o silêncio

Sem Esú não há o questionamento, não há começo e nem há fim 
Portador do mistério que vive em cada um de nós
Senhor de todas as cores
É amigo, é parceiro, é evolução

Esú que não conhece a verdade
Esú abre portas
Esú acorda o saber
Esú que destrói a ordem

É o primeiro passo
É a primeira palavra
É o novo olhar
É uma nova direção 
Esú, vento, terra e emoção.

- Babá Diego de Odé –
Telefone: 11 4141-1067
WhatsaApp: 11 9 6617-8726
E-mail: terradosorixas@hotmail.com

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

ORY - Se libertar para ser feliz - Ultrapassando Fases Difíceis

Nós do Candomblé cultuamos também o Orixá Ory, o Eu, que é responsável por proteger a nossa cabeça, a nossa consciência, porém durante sua vida, o Ory vai se adaptar às suas dores, alegrias, amores e desamores, e com base nas experiências passadas, analisa o futuro e permite você percorrer de forma mais rápida ou mais lenta.
Existem coisas que marcam a nossa vida, que nos prendem o nosso psicológico e isso impede muitas vezes de absorvemos axé, de olhamos com um olhar mais positivo a vida. Quem já não passou por um momento difícil na vida, quem já não chorou e pensou em desistir de tudo? Eu já, aliás, algumas tantas vezes, mas olho tudo que eu cativei, todas as vitórias e no outro dia, coloco minha roupa branca, meu fio de conta e começo tudo de novo, com a esperança que tudo seja melhor, só não deixo de tentar corrigir meus erros, pois quando estamos cegos pela vaidade do "eu estou sempre certo", não conseguimos ir muito longe.
Cada Ory tem sua receita e pode ser tratado também com bory, ritual onde damos “de comer” a cabeça, mas o melhor bory, é alimentar o seu EU, de fé, de confiança no Orixá, pois se seu Ory confiar no poder dos Orixás, ele vai permitir que o axé entre em seu SER e transforme tudo, agora se o seu Ory se deixa levar pelas lembranças ruins, força nenhuma conseguirão atuar na sua vida, por melhor que seja seu babálorixá, padre ou pastor.
A minha dica é, tome uma dose de FÉ todos os dias, quanto estiver indo para o trabalho, voltando da faculdade ou terminando um dia, converse com seu Orixá, seja na cama, no banho, ou depois de ler um livro, comemore com um sorriso cada vitória, tente olhar do lado, veja quanta coisa ruim acontece todos os dias na sua cidade, no seu país e você, graças a Olorun, está em casa, na segurança do seu lar, com as pessoas que te amam e caso esteja vivendo um momento ruim, também agradeça pela oportunidade de ver a vida por outro angulo e deixe nas mãos dos Orixás os seus medos e saiba que uma verdade é, coisas ruins acontecem com pessoas boas e o que podemos fazer é aprender, superar e seguir em frente.
Não é fácil viver em um mundo cada vez mais competitivo, onde você é valorizado pelo que tem e não pelo que é, mas podemos mudar isso com atitudes simples e não se esqueça de que, se você não for fiel aos seus objetivos e a quem está do seu lado, não poderá cobrar nada amanhã.
Muito axé e que Xangô tenha misericórdia de nós. 
Babá Diego de Odé

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Pensamentos e Reflexões

Entre pensamentos e reflexões:
Abrir a porta, confiança e recomeço.
Toda instituição que pratica uma atividade religiosa, em sua maioria, está aberta a receber à todos e com isso seus problemas, suas angustias e frustrações, assim também é no Candomblé, abrimos a nossa porta, porém nós zeladores, não podemos esquecer que somos guardiões da família de axé e por isso, precisamos ser criteriosos, pois não podemos esquecer que guardamos o que há de mais precioso na vida de uma pessoa, sua fé.
A todos que sentam na minha mesa ou procuram a minha ajuda, se assim Ifá determinar, ajudo no que eu posso e tiro o que tem no meu armário para fazer um ebó ou qualquer outro tratamento indicado, que pelo menos melhore a vida daquele filho, sem preconceitos ou distinção. Digo isso, porque muita gente diz que Candomblé é só dinheiro, que os zeladores só olham a parte financeira e isso não é verdade, pois mesmo não recebendo ajuda nenhuma do governo ou de qualquer outra instituição, eu e outros muitos babalorixás sempre levam auxílio ao que precisam, o grande problema é que uma minoria, não quer só a “ajuda” e sim que seja tirado de suas costas uma responsabilidade que é só deles. Dar a mão é uma coisa, o braço e o corpo inteiro, é outra completamente diferente.
Acredito que como em qualquer lugar, existam pessoas aproveitadoras e ruins, mas o Orixá está atento e olha cada passo, assim acredito que esses não chegam longe, afinal Exú é o senhor dos caminhos, e Egúgún protege o conhecimento ancestral e corrige aqueles que o profanam. Mas não podemos generalizar e sair por aí falando e denegrindo a religião, sei que a indignação é forte e ser enganado é muito ruim, mas temos que superar os obstáculos e valorizarmos as portas que são abertas pelo próprio Orixá, deixando o passado no passado.
Somos seres em eterna construção, cada passo, cada capítulo tem um começo, meio e fim, e o mais importante é a lição aprendida, pois todos nós erramos, sendo filhos ou pais, julgamos, brigamos e nem sempre seremos justos, mas há uma força chamada axé para abençoar ou corrigir e realinhar nosso destino. Levei facadas das pessoas que eu mais ajudei e nem por isso desistir do Candomblé. Pensem nisso!
Babá Diego de Odé
Ilè Asé Egbé L’ajò
terradosorixas@hotmail.com

Planejando a Obrigação de Sete Anos (Odún Èje)




Quando se iniciamos no Candomblé, já sabemos que vamos passar por ciclos de transformação e renovação dentro do culto e isso damos o nome de àjodún, ou como é mais conhecida, “obrigação” ou "aniversário", sendo elas de, “um ano”, “três anos”, “cinco anos(dependendo do axé)” e “sete anos”. Chamamos de obrigação, por elas são necessárias para sua formação religiosa e hoje vamos falar do odún èje(sete anos), na qual nos tornamos “maiores de idade”, onde vamos assumir o cargo de ègbónmi (meu mais velho) e é marcada por uma grande festividade que precisa ser planejada, organizada e executada com dedicação e felicidade, por isso, vou dar algumas dicas que podem te ajudar.
Priorize! Os grãos, materiais de axé, bichos e despesas da casa de candomblé vem em primeiro lugar, pois são a base da sua “obrigação”, depois que está tudo certo, pago e revisado, então você começa a planejar a roupa de apresentação, roupa de hún, aparamentas, decoração e etc. Eu sugiro um planejamento em dois anos, ou seja, chegou ao cinco anos de iniciado, comece a pensar nos “sete anos”, afinal é a nossa formatura dentro da religião e deve ser festejada, tudo com bom-senso e conforme o seu axé e a orientação do seu zelador.
Para a roupa de apresentação no barracão, o tradicional rechilieu não se perdeu com o tempo, mas também temos a opção dos “entre-meios de renda”, que estão cada vez ficando mais bonitos, para a roupa de hún do seu Orixá e aparamenta, sente com o seu babálorixá e veja as cores e materiais que você pode usar, isso te ajudará muito. 
Para decoração, se você estiver comemorando junto com uma festividade da casa, tente mesclar as cores e não se esqueça de convidar as pessoas que fizeram parte da sua história, como seu padrinho de orunkó, amigos e principalmente familiares. As lembrancinhas devem retratar a essência do seu Orixá, nada de genéricos. Aquelas que podem ser consumidas depois, como os sabonetes e aromatizantes, ainda são as mais usadas, mas acho muito chic as personalizadas e finalizando, faça um álbum, as fotos de celular são bacanas, mas nada como um profissional, lembre-se que esse dia é único.
Pesquise, peça dicas dos mais velhos e não deixe o “carnavalesco” subir a cabeça, pois o encanto está no axé e nos detalhes.Sacrifício, Mérito e Valorização!Muito axé
Babá Diego de Odé - Babálorixá e Consultor Espiritual
11 4141-0167
terradosorixas@hotmail.com

Indico:
- Materias de Axé:
Tudo Para Orixá: 11 - 9 9723-1979 (Falar com Sandro).

- Roupas:
Crioula Fashion: 11 9 4816-7422 (Falar com Mayra).

- Decoração, Doces e Salgados:
Cantinho das Meninas: 11 9 6094-1677 (Falar com Lucy).

- Lembracinhas:
Cheiros e Mimos: 11 3984-3307 (Falar com Kelly).

- Fotografia:
Érica Catarina Fotografia: ericacatarina@gmail.com

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Oya Igbalè

Cultuada com Oya e com os ancestrais, esse caminho é muito importante para uma casa de asé, pois zela pelo equilíbrio entre a vida e a morte, início e fim. 
Rígida, mas acolhedora, a senhora do vento frio tem caminho com Esú, pois também é uma guardiã, com Omolú, presente na agonia da morte e Egungún, orisá que a respeita como sua mãe. 
Existe uma série de tabus que são associados a esse orisá, isso devido a sua aproximação com Ikú, o Orixá da Morte, porém devemos entender que essa transição, a morte física, é muito importante para manutenção da vida na terra, e é o que garante boas futuras gerações, sem ela não existiria lama para nos moldar. 
Que Oya guarde sua casa e lhe possibilite uma vida longa, cheia de alegria e amor.
Muito axé,
Babá Diego de Odé

Sobre abikú

 Salve, salve leitores do Terra dos Orixás, a muito tempo eu não escrevia, mas decidi voltar a dividir o meu cotidiano e pesquisas com vocês...