Cultuada com Oya e com os ancestrais, esse caminho é muito importante para uma casa de asé, pois zela pelo equilíbrio entre a vida e a morte, início e fim.
Rígida, mas acolhedora, a senhora do vento frio tem caminho com Esú, pois também é uma guardiã, com Omolú, presente na agonia da morte e Egungún, orisá que a respeita como sua mãe.
Existe uma série de tabus que são associados a esse orisá, isso devido a sua aproximação com Ikú, o Orixá da Morte, porém devemos entender que essa transição, a morte física, é muito importante para manutenção da vida na terra, e é o que garante boas futuras gerações, sem ela não existiria lama para nos moldar.
Que Oya guarde sua casa e lhe possibilite uma vida longa, cheia de alegria e amor.
Muito axé,
Babá Diego de Odé