As minhas alegrias e tristezas sempre foram divididas com vocês, minha família,
amigos e seguidores, há mais de oito anos nas redes sociais, 1.500.000 de
visualizações do blog (terradosorixas.blogspot.com.br), 50.000 curtidas na
fanpage, 5.000 amigos aqui no Face e como eu alcancei essa marca? Simples, eu compartilho
diariamente minhas experiências pessoais e religiosas sem filtros, com o tempo
as coisas foram acontecendo, porém eu fui ficando mais seletivo, acredito que a
própria idade me fez enxergar as guerras que eu queria ou não enfrentar, aquele
menino de vinte e poucos anos que questionava tudo foi dando lugar a um cara
mais maduro e que pensa mil vezes antes de se posicionar, mas com uma
identidade bem definida e sem medo de ser quem sou.
Aos 31 anos aprendi que, tudo teve um sentido, cada sorriso, cada lágrima
construiu quem eu sou e a maior lição desse 2017 foi o “exercício do perdão”,
não aquele da boca para fora e sim aquele que sai da alma é aplicado em
atitudes. Me perdoei, reconheci erros e principalmente a importância que cada
tombo, rejeição ou decepção que existiu na minha trajetória e mais uma vez o
Orisá se mostrou presente e muita gente em volta pode se contagiou e hoje colho
histórias de finais felizes, pois não há alivio maior que se livrar do peso da
mágoa e do rancor.
Hoje, só tenho a agradecer a família, amigos e irmãos da religião que a vida me
deu, sou privilegiado em todos os sentidos e não tenho nada para reclamar,
aquilo que poderia faltar, eu acredito que Deus já está olhando e se eu não
tenho é porquê não é o momento, afinal outra lição aprendida é que o coração é
algo que não se cura de uma hora para outra, temos que dar tempo ao tempo e
ainda acredito que não há nada mais poderoso que o poder do “o que é”, onde a
busca pela felicidade está em encontrar sentido e alegria no que há hoje, o
futuro é apenas uma projeção, fazemos tantos planos aí vem a Vida e muda tudo.
Compreendi acima de tudo que estar preparado é diferente de
estar engessado em verdades absolutas e velhas armaduras, que só servem para se
defender de fantasmas que não existem mais e por favor, nada de mi-mi-mi.
Obrigado a todos os Orisá
Obrigado pai, mãe e família
Obrigado filhos e parceiros do Ègbé L’ajò
Obrigado amigos e seguidores das redes sociais
E obrigado a vida, por me mostrar que não há força maior que o amor e a fé!
Diego Carvalho