Ontem, durante uma consulta, falamos sobre a questão da imagem e de falar de alguém sem conhecer, onde minha consulente, antes de vim à nossa casa, pediu referências minhas a uma outra irmã da religião que também não me conhecia, e a mesma disse:
- Babá Diego? Aquele do Facebook? Aí amiga, é folclore, esse candomblé que ele prega não existe.
Pois é, porque não existe? Porque não pode existir respeito, dignidade e compreensão no culto aos Orixás. Será que é errado tentar levar para o mundo o lado bom de nossa fé? Eu sei que existe muita coisa ruim aí no mundo, mas isso não é só no candomblé e generalizar é um erro.
Por isso eu digo, não julgue sem conhecer, quem vive do meu lado sabe que o que prego aqui, é que eu levo para dentro do Egbé L’ajò e mesmo sabendo que uma casa de axé é feita de pessoas e inevitavelmente iram surgir sempre problemas, tento de todas as formas minimizar isso e colocar o Orixá sempre em primeiro lugar. Tenho filhos ao meu lado de dez, trinta e até cinquenta anos de iniciados no candomblé, acredito que isso já demonstra a seriedade do que é feito em nosso axé.
Pessoas não são números! E hoje eu sei, os Orixás amam seus filhos, e demonstram esse afeto de várias maneiras, uma delas é através de nós, zeladores, esse é o nosso verdadeiro compromisso.
Boa tarde!
Um comentário:
Sou de Fortaleza e tive a honra e o prazer de conviver durante 11 dias, 24 horas por dia e sou testemunha da capacidade e determinação de meu Pai Bàbá Diego de Odè. Senti na alma e no coração o amor que sente pelo Orisà e pelos seu filhos, do abian ao egbon. E também o carinho de todos do Egbè L'ajõ. Por isso digo. Esse candomblé que ele prega em suas postagens realmente não existe, pois, convivendo em meio a ele, percebemos que é infinitamente mais que isso. Obrigado mais uma vez, Pai, por ter me recebido, sei que ainda não estou em condições de ajudar muito, mas está perto o dia em que poderei retribuir todo esse amor e carinho que me foi doado em seu ilè. Salve os 50 anos do Ilè Asè Egbè L'ajó!
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