Sendo o primeiro Orixá a ser cultuado, Exú é o mensageiro, ele é a ponte entre os dois mundos, o ayè (terra) e o orún (céu) e isso é representado mediante a cabaça que hora é usada inteira representando essa união, hora quebrada, como símbolo de desprendimento, pois Exú é aquele que não se prende, não se domina. Seu símbolo também é pênis ereto, símbolo da fertilidade e geralmente apresentado adornado de búzios, que dentro da simbologia ioruba é o sémen, liquido sagrado que conduz o fruto da vida.
Exú é o dono do comércio, da troca, assim é sua relação com os homens, para que as oferendas sejam devidamente entregues a cada Orixá, antes Exú precisa receber as suas. De gosto variado, o Senhor dos Caminhos recebe toda comida e até mesmo o ebò (canjica branca cozida), que é de Oxalufã, seu contra-ponto, lhe é dada com os devidos atos. O trecho abaixo, retirado de um oriki, demonstra a relação de escambo com Exú.
"A kìì lówó láì mú ti Èsù kúrò,
Quem tem dinheiro, reserva para Exú a sua parte,
A kìì lóyò láì mú ti Èsù kúrò,
Quem tem felicidade, reserva para Exú a sua parte.
Asòntún se òsì láì ní ítijú".
Como Orixá da pluralidade, Exú recebe vários nomes, sendo Osétùrá, Òdàra, Àkesán alguns deles, cada um tem sua forma de ser cultuado, isso devido ao fato de que segundo uma itàn, Exú teria sido divido em vários fragmentos por seu pai e cada pedaço caiu em uma tribo, por isso ele é considerado o guardião.
Para quem é empresário ou trabalha na área comercial, busque a ajuda do Orixá Exú para abrir seus caminho e te trazer clientes, obviamente com as devidas oferendas e em um lugar sério, você terá bons resultados.
Muito axé a todos!
Babá Diego de Odé
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