Nessa função ficou muito claro que somos um casa estruturada, feita de uma verdadeira família. Convivemos durante uma semana, acordando e dormindo juntos e com isso pudemos nos conhecer melhor, conflitos são inevitáveis, contudo foram resolvidos e levamos a bandeira do Orixá a diante, isso faz uma família de santo, não importa o que aconteça, estamos aqui por e pelo Orixá.
Foram quatro meses onde não tivemos candomblé de portas abertas, e isso nos deixou “mal acostumados”, mas temos que ter a ciência e bom senso de compreender que quando se abre a porta para um “candomblé público”, temos que receber e servir da melhor maneira possível, o Orixá é a estrela do candomblé, os visitantes são o nosso publico e nós, da casa, somos servos e ponto. Eu sei que isso quase não acontece quando vamos visitar outra casa de axé, mas temos que fazer nossa parte e mostrar que não somos como os outros, temos rúmbè.
Quero agradecer a todos os babalorixás, iyálorixás, ogãs, ekedis, yawòs e abiãs que prestigiaram nosso candomblé e em especial meus filhos, que lutaram e se esforçaram demais para que tudo saísse perfeito, não foi atoa que Odé, Ogum e Oxum, trouxeram essa família, que cresce, sem perder a qualidade. Sou muito feliz pelos filhos que eu tenho e principalmente pelo axé que é derramado a cada função.
Uma ótima semana a todos!
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