Certa vez me perguntaram:
- Como uma pessoa pode saber/escolher o zelador que vai cuidar do seu Orixá?
Resposta:
- Para cada um a fé se abre e se mostra de um jeito, eu não acredito em uma religião “universal”, ou seja, que abrange a todos. Creio sim, no resgate da ancestralidade e principalmente no poder do coração. Se o seu caminho é o candomblé, sabemos que é uma religião que necessita de direcionamento, por isso necessitamos de um zelador (a), que não precisa ser a pessoa mais perfeita do mundo, a mais bonita e nem que tem a casa melhor, o que é válido de verdade é o axé e o amor que ela tem para transmitir ao seu Orixá, além obviamente da “química” entre filho e pai.
Diariamente, atendo muitas pessoas que estão saindo ou já saíram de suas casas de axé por decepção ou problemas após serem iniciados e em 90% dos casos, o agravante não é a falta de “fundamentos” ou de “atos”, e sim a falta de respeito, amor e dialogo entre as partes, coisas que poderiam ser evitadas se o Orixá e a Família fossem colocados em primeiro lugar.
Pensem nisso!
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