Hoje ouvimos muito a famosa frase de autor anomimo:
“Candomblé é quarto de santo, sala é só folclore”
Eu acredito que sem quarto de santo, não existe evento
publico, pois ele é resultado de dias e dias de dedicação, mas não é por isso
que vamos transformar a “sala” em uma passarela de horrores. Quando o quesito é
vestuário de Orixá, todo mundo fica perdido, o que e como vestir o Orixá, se
torna algo trabalhoso. Para essas e outras questões, temos as lendas e a tradição
para nos ajudar.
Como zelador de Orixá, sei que tenho a responsabilidade de
ser um exemplo e antes de vestir meu Pai Oxossi, sempre paro, ouço os mais
velhos, vejo se o vestuário é harmonioso, para não expor meu Orixá ao ridículo.
Cada Orixá tem suas lendas e muitas delas se cruzam, como Odé e Oxum, Oyá e
Xangô, Yemanjá e Ogum, Oxum e Oyá e por aí vai, mas temos que ter muito cuidado
ao usar elementos de outro Orixá, para não misturar tudo e um ato tão sagrado,
perder o sentido para o próprio Orixá.
A Vaidade é um aspecto humano e todos nós queremos dar o
melhor ao nosso santo, mas como tudo, se é demais acaba sendo ruim. Pense no
divino antes de pensar na sua vontade, ouça a voz da experiência, procure
referência e principalmente tenha bom senso.
Oxossi - 2005
Oxossi 2009
Oxossi 2011
Oxossi 2013
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