Acabei de escrever sobre a Parada Gay de SP e fui ver meus e-mails e me deparei com três textos que me deixaram de queixo caído. Eles relatavam a falta de postura, pudor e respeito por parte de alguns zeladores do Candomblé e da Umbanda, durante a passeata que aconteceu no último domingo na Avenida Paulista. Pior ainda é que citaram e me mandaram fotos dessas pessoas.
Eu acredito que mesmo sendo líderes religiosos, somos seres humanos, mas que carregamos a responsabilidade de sermos exemplos para a comunidade. Nós zeladores de Orixá, não vivemos em regime de celibato, namoramos, casamos, nos separamos, como todo mundo, contudo ficar fazendo gestos obscenos em público, beber e voltar carregado para casa, usar drogas, entre outras coisas, não é e nunca serão exemplos para ninguém. Como é que você pode exigir o respeito da sociedade, se você não se dá ao respeito? Ser diferente não é feio nem pecado, mas ser promiscuo suja a imagem da sua família, da sua religião e envergonha as pessoas que acreditam e te seguem.
Estou expondo essa situação por ter compromisso com meus leitores. Eu dificilmente participo de manifestações, pois minha agenda não permite e também por acreditar que a melhor forma de protestar é ser feliz, e a minha forma de ser feliz é estar com a família reunida em volta de uma mesa em um dia de domingo. Não sou perfeito, mas em todas as decisões que tomo, levo em consideração o Orixá, a credibilidade dos meus filhos e a crença dos que me seguem e morro de medo de decepcioná-los, pois confiança, uma vez que perdida, nunca mais é recuperada.
Uma excelente segunda-feira!
Um comentário:
Verdade Babá, A postura tem que condizer com a moral que pregamos. "Faça o que eu digo, não o que eu faço" é incoerência.
Postar um comentário