terça-feira, 30 de julho de 2013

O que falta é união. Será?

Quando eu vou a qualquer evento, não vou para reparar ou para apontar erros, se eu posso ajudar muito bem, se não posso, também não atrapalho, pois a minha postura não me permite desrespeitar o outro, seja a casa de Ketu, Angola ou Umbanda, pois quem tem educação, sabe entrar e sair de qualquer lugar. Se eu vejo algo que vai contra o que eu acredito ou venha ferir  meus valores,  não vou ficar batendo palma, afinal tenho amor ao meu Ory e não vou deixar ele em um ambiente ruim e que me negative.

Vejo muita gente falar sobre a falta de União, mas sinceramente, eu prefiro ficar na minha casa, do que “rodar macumba”,  ficar nesse leva e traz que não tem fim e que é presente em nossa comunidade, essas criaturas se esquecem que toda casa de axé tem seus guardiões que zelam pela integridade e estão sempre vigiando. É claro que ver o que estou falando, é só observar a vida dessas pessoas, pare e repare o tamanho do ajé que carregam. Não é da minha conta, mas esse povo não tem família, amigos, vida social fora da religião? Pois é, eu tenho.

Amo o candomblé, tenho os meus ídolos, mas sou totalmente contra o fanatismo e essa tal “união forçada”,  temos que ir a casa de axé do outro, por amor ao Orixá e consideração ao sacerdote que está ministrando o candomblé e não para fazer bonito ou se promover. Quem tem luz própria não precisa disso. Estou escrevendo a esse respeito, porque eu recebi uma mensagem, onde um rapaz me relatou que em sua casa de axé, o zelador diz aos filhos de santo que tem que dá churrasco e cerveja a vontade, porque senão ninguém vai a sua festa, e os que vão, saem de lá falando mal. Olha que absurdo! Agora me diz, cadê a fé?
Independente de ser vida pessoal, religiosa ou familiar, seja você mesmo!


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 Salve, salve leitores do Terra dos Orixás, a muito tempo eu não escrevia, mas decidi voltar a dividir o meu cotidiano e pesquisas com vocês...