Quando eu vou a qualquer evento, não vou para reparar ou
para apontar erros, se eu posso ajudar muito bem, se não posso, também não
atrapalho, pois a minha postura não me permite desrespeitar o outro, seja a
casa de Ketu, Angola ou Umbanda, pois quem tem educação, sabe entrar e sair de
qualquer lugar. Se eu vejo algo que vai contra o que eu acredito ou venha
ferir meus valores, não vou ficar batendo palma, afinal tenho amor
ao meu Ory e não vou deixar ele em um ambiente ruim e que me negative.
Vejo muita gente falar sobre a falta de União, mas
sinceramente, eu prefiro ficar na minha casa, do que “rodar macumba”, ficar nesse leva e traz que não tem fim e que
é presente em nossa comunidade, essas criaturas se esquecem que toda casa de
axé tem seus guardiões que zelam pela integridade e estão sempre vigiando. É
claro que ver o que estou falando, é só observar a vida dessas pessoas, pare e
repare o tamanho do ajé que carregam. Não é da minha conta, mas esse povo não tem
família, amigos, vida social fora da religião? Pois é, eu tenho.
Amo o candomblé, tenho os meus ídolos, mas sou totalmente
contra o fanatismo e essa tal “união forçada”,
temos que ir a casa de axé do outro, por amor ao Orixá e consideração ao
sacerdote que está ministrando o candomblé e não para fazer bonito ou se
promover. Quem tem luz própria não precisa disso. Estou escrevendo a esse
respeito, porque eu recebi uma mensagem, onde um rapaz me relatou que em sua
casa de axé, o zelador diz aos filhos de santo que tem que dá churrasco e
cerveja a vontade, porque senão ninguém vai a sua festa, e os que vão, saem de
lá falando mal. Olha que absurdo! Agora me diz, cadê a fé?
Independente de ser vida pessoal, religiosa ou familiar,
seja você mesmo!
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