segunda-feira, 6 de maio de 2013

O Axé e as minhas decisões



O final de semana também me ajudou pensar melhor nas minhas decisões e no peso que cada tem na minha vida. A pior coisa do mundo é a hipocrisia e a mentira, vivemos em um mundo real, influenciado pelo espiritual, mas não podemos criar nosso mundo de “Alice”.

Cada casa de santo é um axé, pois cada casa, mesmo que descenda de outro barracão, tem sua forma particular de cultuar o Orixá e isso é sabido desde que o mundo é mundo. As diferenças são geradas pela visão e a forma de interpretar o mundo de cada zelador. A hierarquia deve sim ser respeitada e preservada, mas não deve ser usada como arma de opressão.

Eu vou continuar meu caminho, vou fazer o candomblé de Odé e contar com as armas e as pessoas que eu tenho. Eu sei a quem eu devo me reportar e responder. Quem me procura, acredita e confia em mim, sabe que eu levo o meu nome e do Egbé L’ajò, não me escondo atrás de ninguém, nem uso o nome de Babá Fulano ou Beltrano para me promover ou para justificar o que eu faço. Para cuidar de Odé e das obrigações que antecedem os festejos do dia 25 de maio, terei sim, alguém de confiança do axé presente, mas quem está organizando e correndo atrás, sou EU. Sou transparente e sempre vou serei, não preciso de politicagem nem de hipocrisia, pois vivo e mantenho minha casa com os meus próprios esforços.

Assim eu sigo e tenho provas suficientes que Odé, Oxaguiã e Ogum estão do meu lado, pois o axé e a vida dos filhos são reflexos da força da “nossa casa”. Desculpem o desabafo, mas tenho o compromisso  de manter a verdade e a sinceridade com os meus filhos, amigos e leitores.

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Sobre abikú

 Salve, salve leitores do Terra dos Orixás, a muito tempo eu não escrevia, mas decidi voltar a dividir o meu cotidiano e pesquisas com vocês...