Existe uma grande polêmica sobre essa qualidade de Ogum, pois a palavra “Ja” (Aja) aparece no dialeto yorubá como “guardião” e, também, como cão, sendo a denominação correta “Ogum Ja”: aquele que recebe cães como oferenda pois, como sabemos, na África o cão do mato é dado em sacrifício à algumas divindades.
Em sua liturgia, encontramos a lenda onde ele aparece como aquele que acompanha Oxaguiã e fornece ao seu povo as ferramentas agrícolas, o que faz a produção de inhame ser maior, garantindo fartura e prosperidade ao povo de Oxaguiã. Em outra lenda aparece ao lado de Jagun e Oxaguiã, ajudando-os a conquistar novos reinos.
Geralmente ele sempre é acompanhado por Iemanjá e Oxum e, conforme descrito acima, Oxaguiã. Como Orixá guardião e ligado aos Orixás funfuns, usamos em sua roupa a cor branca, azul marinho e verde folha, além das folhas de mariwô desfiadas, que o acalma.
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