1 – É um laço eterno com a ancestralidade. A partir do momento que você é iniciado terá a responsabilidade de honrar com o seu juramento, tanto com o céu, quanto com a terra.
2 – Acreditamos no Ori (cabeça, guardião, inteligência). Durante seu desenvolvimento como omo-orisá uma das dicas mais importantes é aprender a separar o “eu” do orisá, ambos vivem juntos, porém o “eu” protege sempre o agora, o imediato e o orisá preserva a sua evolução a longo prazo.
3 – Você ganhará uma nova identidade. Independente da cor da sua pele, você deve conhecer no mínimo a história do seu povo africano.
4 – Hierarquia é a base da nossa religião. Portanto você vai precisar de longos anos ouvindo e aprendendo para levantar e ensinar.
5 – Nem todos vão concordar com a sua decisão. Por uma questão histórica, o candomblé é visto por muitos como uma religião marginalizada e até confundida com satanismo e outras ordens que não tem nada a ver com o que pregamos.
6 – Existe preceito. Por isso é importante saber quais são os interditos antes de se iniciar.
7 – Não existe teoria sem prática. Você pode ler mil livros que trate de candomblé, mas por essência, nossa fé é para ser sentida.
8 – Você ganha uma nova família. Esse pode ser um dos maiores desafios de um iniciado no candomblé, pois conflitos de personalidade, afinidades e tudo que compõe o comportamento humano faz parte do nosso cotidiano.
9 – Orisá é caminho. Um filho do candomblé terá a sua vida transformada e, muitas vezes, pelo caos. Isso acontece também pela nossa herança ancestral, somos descendentes de homens e mulheres fortes e resistentes que enfrentaram a vida de cabeça erguida.
10 – Reclamação é o maior “contra-asé”. Se você acredita no que você carrega e no que foi despertado na sua vida, tem que ter a confiança de que tudo que acontece ou vai acontecer faz parte do seu desenvolvimento e evolução. Murmurar é um sinal de falta de fé e confiança.
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