sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Ensinamento - Nossas promessas no candomblé


O Candomblé é uma religião de resistência e foi construída sobre a base firme da confiança, fidelidade e resistência, com o passar do tempo o fato das perseguições diminuírem, apesar do tamanho do preconceito que ainda existe, acredito que fomos nos distanciando do verdadeiro sentido de nascer para o Orisá, que é ter a oportunidade do autoconhecimento (memória ancestral x nossas escolhas x comunidade), uma ferramenta poderosa para edificarmos um ser humano mais forte, com raízes firmes, prontos para enfrentar qualquer tempestade.

E a magia da nossa fé é que essa é uma oportunidade única, mas que nos acompanhará por toda vida, do tempo de iyáwò até ao sacerdócio e toda vez que nos distanciamos do verdadeiro sentido da fé, o Orisá vem e nos mostra o caminho certo, dando a graça de corrigirmos a nossa postura, reavaliarmos a vida, as amizades e o nosso papel perante a comunidade. Esse é um processo que costuma ser bem doloroso, pois a vaidade e o ego insiste em nos puxar para trás, engessar nossas decisões e nos prender em relações, ambientes e comportamentos tóxicos.
Aprendi com tudo isso que, por mais que o tempo mude, algo é intocável, o nosso juramento, aquele que fazemos perante ao Orisá, seja com palavras ou atos pelos quais passamos durante as “obrigações”, as juras determinam o poder do asé em cada passo e não pense que será tarefa fácil fazer jus a cada palavra, provações aconteceram, decepções também, porém há algo que não tem preço, o “encanto”, a nossa capacidade de tirar de cada crise uma lição, de não perdemos a alma nem a confiança do Orisá, pois obstáculos lapidam quem seremos amanhã e seleciona o que herdaremos do divino.
Em 2017 eu vivi grandes emoções, aprendizados valiosos, mas não posso negar uma coisa, todos os fatos que me machucaram eu fui avisado pelo Orisá, em alguns momentos eu deixei a emoção me cegar, mas é assim mesmo, meu papel é ter fé não apenas no que está no orún (céu), mas principalmente o que mora aqui, o próximo.
Reafirmo meu amor pelo Orisá, pelo Candomblé e principalmente pelo povo de santo, que erra, faz birra, mas que é uma gente de coração grande e precioso.
Obrigado 2017, Obrigado Orisá, Obrigado asé! Principalmente pela maturidade de perdoar, olhar com os olhos de pai e dizer:
"Eu te amo, pois acima da hierarquia que existe no Candomblé, você é um ser humano e comete erros, assim como um dia eu cometi e por isso eu te entendo e não desisto de você!"
Com carinho, desejo um excelente 2018 a todos!
Bàbá Diego de Odé

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Especial - Olubajé no Ègbé L'ajò

No dia 22 de julho de 2017 a Família Egbé L’ajò, comemorou o Olubajé, iniciações e obrigações.
Agradecemos a presença de toda família e amigos.
- Realização: Ilè Asé Egbé L'ajò
- Idealizador: Babá Diego de Odé (Diego Guimarães Carvalho)
- Organização: Iyá Egbé Mayra Centeno, Bàbá Efún Sandro Ty Airá Egbón Sandra Ty Ógún, Bàlogún Eduardo de Ogún.
- Decoração: Eduardo de Ògún e Fabrício de Osalá.

- Fotos: Érica Catarina Pontes
- Roupas: Crioula Fashion - Moda Afro, Sofia Magia, Agulha de Cobre, Ogan Tadeu Richilieau I, Rei dos Orixás, Sol de Aruanda (Mari Oliveira).
- Aparamentas: Márcio Paramentas de Orixás, Alemão Paramentas,
Rei dos Orixás (Lapa), Sol de Aruanda.
- Materiais de Axé: Sandro Ty Airá (Tudo para Orixá), Rei dos Orixás (Lapa - SP) e Sol de Aruanda (Mari Oliveira).
- Doces: Lucy de Oyá e Valéria de Logún.
- Nosso blog: terradosorixas.blogspot.com.br
- Fanpage: Babá Diego de Odé e Ilè Asé Egbé L'ajò
Ilè Asé Egbé L’ajò
Endereço do asé: Rua José Rodrigues do Nascimento, 97 - Jardim Dona Elvira, Itapevi - SP.
Telefone: (11) 4141-0167
E-mail: terradosorixas@hotmail.com

domingo, 21 de maio de 2017


Um fato sobre Candomblé é que o Orisá estará sempre do seu lado, ele NUNCA será a causa dos seus problemas e principalmente daquilo que você é permissivo, por isso, enfrente a vida e as consequências dela! E pare de dizer que, vai desistir... que o Orisá não te ajuda... que seu asé não faz diferença na sua vida... Foque nos seus objetivos, construa uma fé inabalável e valorize tudo aquilo que Olorun te deu.

Carla de Iyèmonjá – Primeiro Ano de Iniciada


Eu acredito que somos parte de um processo maior, que assim como a natureza, está o tempo todo reconstituindo tudo aquilo que o tempo e o ser humano destruiu, e é no Candomblé que reforçamos esses laços ancestrais de compromisso com a aiyè (terra), por isso, nada mais lindo que ver um Orisá agindo na vida de um filho, essa transformação e resgate da essência que nos fortalece, mas que por decepções muitas vezes se afastamos.


Carla carrega a liderança de Iyèmonjá e a resistência de Oyá, e bravamente venceu esse primeiro ano de iniciada, afinal não é fácil se adaptar um novo jeito de viver e aprender no dia-dia, que Orisá está em tudo, em cada decisão, abdicação e principalmente na maneira que transmitimos asé ao próximo.

Parabéns minha filha! Mais uma etapa vencida.
Com amor,
Bàbá Diego de Odé

terça-feira, 16 de maio de 2017

Ensinamento - O Candomblé e o Sacrifício de Animais

Não é surpresa aos povos de matriz africana os casos de discriminação religiosa no brasil, haja vista que desde a chegada dos negros no Brasil estes sofreram perseguições culturais e religiosas. Entretanto, o sofrimento e humilhação do tronco deu lugar a coerção legislativa e jurídica, onde o povo de matriz africana enfrenta o reforço da desigualdade e luta para reafirma sua cultura e sua religiosidade.
Em 2014 um magistrado federal do Rio de Janeiro emitiu uma sentença na qual desconsidera como religião os cultos de matrizes africanas, retirando destes adeptos a proteção constitucional à liberdade religiosa. Houve uma forte movimentação social contra a decisão do magistrado e o Ministério Público Federal inconformado com os fundamentos da sentença recorreu à Justiça Federal. Diante da repercussão tomada o magistrado alterou os fundamentos de sua decisão, reformando o trecho que ressaltava que as religiões de matrizes africanas não poderiam ser consideradas como religiões, entretanto mais um golpe discriminatório já havia sido dado e pouco tempo depois da repercussão o caso caiu no esquecimento da população.
Todavia, em 2016 os holofotes legislativos e jurídicos voltaram-se novamente para o povo de santo quando fora liberado para julgamento no Superior Tribunal Federal o caso que discute o abate religioso de animais. Paralelamente, vários legisladores incluíram em suas pautas projetos de leis que visam proibir o sacrifício animal nos rituais religiosos.
Em Cotia-SP, no mesmo ano, fora aprovada na Câmara de Vereadores a Lei nº 1960/2016 que proíbe a utilização, mutilação e/ou sacrifício de animais em rituais ou cultos exercidos na cidade, também proibido em pesquisas científicas ou de qualquer outra natureza, punindo o infrator com multa de R$ 704,00.
No mesmo passo, fora protocolado na Câmara Municipal de São José dos Campos-SP o projeto de lei nº 8/2017 que, utilizando redação similar a lei promulgada em Cotia, também proíbe o abate animal, exclusivamente para fins místicos, iniciáticos, esotéricos ou religiosos, prevendo também uma punição pecuniária.
Ao observar as redações das leis que restringem o abate de animais é notório o conteúdo discriminatório sob uma suposta fundamentação de proteção animal. Leis com este teor promulgadas em um país que 90% da população alimenta-se de carne e onde a opção pela alimentação carnívora ou vegana é um direito de todo cidadão, demonstra a intenção legislativa de discriminação religiosa, no qual este preconceito pressupõe quais crenças e práticas devem ser consideradas corretas e aceitas ou não.
É preciso compreender que culturalmente para o povo de matriz africana o abate ritualístico de animais reflete a expressão de subsistência do próprio povo, pois os animais imolados alimentam a comunidade, mas para isso a comunidade louva a sacralidade do animal, utilizando ritos de demonstração de respeito e permissão para o consumo de sua carne.
Precipuamente, o ritual de sacralização animal nas religiões de matriz africana revela a necessidade de compartilhar com os deuses as bênçãos e conquistas alcançadas.
Utilizar os termos de “crueldade”, “sofrimento” nos rituais religiosos de abate animal nas religiões de matriz africana é deturpar o seu próprio fundamento e julgar suas práticas como inferiores ou erradas, no sentido que já fora comprovado pelas organizações de defesa animal que as indústrias de alimentos utilizam métodos cruéis na sua produção e estas são as menos afetadas pelas leis.
Se a lei não tivesse um viés discriminatório estaria preocupada em regulamentar a forma como os animais são criados e abatidos nas grandes indústrias. Pois o legislador endossa que os cidadãos podem comer a carne vinda da crueldade da indústria, mas não podem se alimentar do animal que foi louvado, cantado, rezado e imolado pelas suas próprias mãos.
Para não ter a sua manifestação religiosa vetada em diversas cidades, quiçá em toda nação, é preciso que o povo de matriz africana em uníssono reitere a sacralidade da imolação animal, demonstrando para a sociedade que suas práticas, ao contrário do que é pregado por outras denominações religiosas, estão embasadas no respeito àqueles animais que antes do abate para o consumo tornam-se parte do divino.
A riqueza e beleza da religião dos Orixás devem ser compartilhadas, nutrindo o respeito e demonstrando a resistência da cultura do povo de matriz africana.
Júlio Fontes 
Advogado

Alessandra de Òsún - Obrigação de Três Anos


O maior poder das filhas de Òsún é o de se adaptar e evoluir com as curvas do rio, e assim foi com a "minha rainha" como eu a chamo, pois assim ela é, delicada, nobre, com o coração maior que o mundo e soube melhor que ninguém transformar maldições em dons, com o seu lindo trabalho na Umbanda e consequentemente trilha uma estrada de amor e aprendizado no Candomblé.

Que Odé, Òsún e Oyá, continuem te abençoando e dando caminhos abertos para que você cumpra a sua missão sempre com fé e dedicação.

Com muito amor,
Bàbá Diego de Odé

Data do evento: 29 de abril de 2017.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Milena de Ògún - Obrigação de Três Anos

Essa é uma daquelas filhas que chegam em momentos especiais e marcam momentos importantes da nossa história.
Em 2014 eu passei por uma das maiores transformações da minha vida, que foi a ampliação do ilè asé, porém não eram apenas as paredes que precisavam ser reformadas, eu também necessitava de mudanças, rever alguns pontos e em um workshop sobre iniciação, conheci pessoas incríveis e 70% dos participantes se tornaram meu filhos.

Que Ògún Mèjèjè abençoe sempre sua vida, transformando e te fortalecendo todos os dias.

Com amor,
Bàbá Diego de Odé

Data do Evento: 29 de Abril de 2017.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Obrigação de Três Anos de Edu de Ògún

Comemoramos no mês de abril os três anos de iniciado de Edu de Ògún, um guerreiro que está diariamente do meu lado, enfrentando todas as guerras.
Ògún sempre foi verdadeiro na sua vida e acompanhou todas as mudanças e adaptações que sua estrada sofreu e mostra a cada dia que é muito mais que seu pai.
Parabéns pela força, garra e dedicação ao asé.
Com amor e orgulho,
Bàbá Diego de Odé

Arte no Ferro para Orisá

Parabenizo Fabiano Santiago Diniz Dofono, pelo excelente trabalho realizado na confecção de ferramentas para Igbá, de mão, capacetes, akorò, espadas e lanças para as festividades de Esú, Ògún e Odé no Ègbé L'ajò.

Contato: (11) 96708-8265 / 95798-5514.

Moda - Super Dica!

Para os dias de função e até para candomblé, roupa branca acaba não vencendo, por isso os conjuntos em Ankara são uma opção bonita e sua acessível.

Rei dos Orixás
Rua John Harrison, 91 - Lapa - SÃO PAULO
WhatsApp (11) 97441-1577

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Ogá Lucas de Ògún

No dia 29 de abril de 2017 comemoramos a obrigação de três anos de Pai Lucas, uma das jóias do Ègbé L'ajò, que foram lapidadas desde cedo e que hoje após quatro anos, observamos o quanto realmente o Orisá prepara os escolhidos.

Que Odé e Osalá, abençoem sempre seu caminho, fortalecendo sua fé, suas direções e que você dê sempre orgulho a ègbé.
Com amor,
Bàbá Diego de Odé

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Ekedy Norma de Ògún

Comemoramos no dia 29 de abril de 2017, a obrigação de três anos de Mãe Norma de Ògún, ekedy do Ilè Asé Ègbé L'ajò. São mais de quarenta anos de dedicação ao Candomblé e Umbanda e conforme os caminhos do Orisá tive a felicidade em cuidar de Ògún na vida dela.
Que todos os Orisás abençoem seu caminho, te fortalecendo e dando vida longa, pois a religião precisa de pessoas de força e com a sua resistência.
Com carinho,
Bàbá Diego de Odé

terça-feira, 9 de maio de 2017

Odún Èje - Ègbón Sandra de Ògún

No dia 29 de abril de 2017, comemoramos os sete anos de iniciada de Sandra de Ògún que está ao meu lado há cinco anos, onde vencemos muitas lutas e é uma das guerreiras que defendem com unhas e dentes nosso asé.
Que esse seja um passo de renovação e que Odé e Ogún Wàrín lhe dê sempre caminhos aberto e boa sorte.
Com muito orgulho,




Bàbá Diego de Odé


Créditos

Roupa de Apresentação: Sofia Magia.
Roupa de Ògún: Crioula Fashion e Rafael Santos (RJ).
Aparamentos: Márcio Paramentas e Fabiano Santiago Diniz
Foto: Érica Catarina Pontes
Realização: Ilè Asé Ègbé L'ajò

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Semana & Asé



Essa é uma semana onde iremos transitar da lua crescente para cheia, além da influência de Odé e Osún que positivam esse período que se inicia.
É um excelente momento para colocar as questões emocionais em ordem, de ter "aquela" conversinha complicada e expor sua emoções.
Nas financias, cuidado para não transferir as dores emocionais para o dinheiro e sair gastando o que não tem.
*Receita da Semana.
Banho de Prosperidade
Dia: Todos, menos sexta.
Horário: Manhã, antes do sol esquentar.

Ingredientes:
2 litros de água mineral
500 ml de água de coco natural
50 gramas de alpiste
50 gramas de arroz branco
50 gramas de semente de girassol
1 colher de açúcar mascavo
1 vela branca fina
Pétalas de 6 rosas brancas

Em uma bacia branca, misture levemente todos os ingredientes, pedindo a Odé (Orisá da Prosperidade) que possibilite bons caminhos a você e a todos da sua vida. Acenda uma vela ao lado do banho e após duas horas seu banho estará energizado. Apenas não lave o topo da cabeça, em respeito ao seu Orisá individual.
Obs.: Os grãos que sobrarem do banho, você deposita no pé de uma arvore frondosa.
*Frase da Semana:
A Alma é esculpida pelos detalhes, pelos pequenos gestões, pelas superações diárias.
*Foto da Semana:
A emoção de uma Ekedy ao ver o trabalho de mais de 27 dias concluído. (Ilè Asé Egbé L'ajò, 29 de abril de 2017).
Muito asé a todos!
Bàbá Diego de Odé
(11) 4141-0167
terradosorixas@hotmail.com

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

A Presença do Orisá

A vida é feita de ciclos e haverá momentos onde iremos nos questionar e inevitavelmente iremos colocar na balança o peso que tem a espiritualidade em nossa estrada. Será que estamos no caminho certo? Onde está meu Orisá que não está vendo o que passo? Porque a minha vida não vai para frente?
Cada religião explica essas passagens difíceis de uma maneira, para alguns, provação para outro a força do ajé, afinal não há quem não passou por obstáculos e não esteve preste a desistir. São nesses momentos onde devemos nos apegar a fé, a força interior, abandonar sua crença é deixar para trás o melhor que vive em você, afinal o Orisá habita em cada célula, em cada pedacinho da nossa existência e o fato de você não exercer sua religião, não quer dizer que ele não exista.
No Candomblé temos muitas armas para vencer uma guerra e toda energia ajuda no momento de crise, mas é necessário se abrir para ela e fortalecer seu atos de fé, é hora de usar tudo aquilo que você aprendeu no asé, seja um banho de erva, seja uma comida no pé do Orisá ou uma simples vela. O que não resolve nada, aliás, piora em muito a situação, é você ficar jogando no universo palavras negativas, se alto boicotar ou colocar seu Orisá em prova, sendo que o divino é fonte de luz e motivação, quem está no aiyè, ou seja, no probatório, somos nós.
Aqui escreve alguém que muitas vezes se questionou, que em muitos momentos pensou, como eu vou equilibrar minha vida material e espiritual? Tenho tantos sonhos e sendo bàbálorisá, como eu vou realiza-los? Pois é, eu consegui realizar muito mais do que eu sonhei e hoje meus objetivos são bem maiores, mas eu nada seria sem a força de Odé na minha vida.
Muito asé,
Bàbá Diego de Odé
(11) 4141-0167
terradosorixas@hotmail.com

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

A busca pelo equilíbrio

Cada um está na religião por um motivo, seja tradição familiar ou por uma necessidade que levou ao Candomblé, mas como lidar e conseguir equilíbrio entre a vida material e a espiritual? 

Ser praticante de uma fé implica em responsabilidades, ao iniciado no Orisá é, estar com as obrigações anuais em dia, dar osé, pagar a mensalidade e ajudar nas funções e no sirè, mais do que isso, é ser do “santo” todos os dias, pensar antes de agir, lembrar das lições de humildade e que somos descendentes de um povo de resistência, não é qualquer problema que deve abalar a nossa fé nem a nossa conduta.

Somos filhos dos elementos e cada um terá seu ponto forte e sua fraqueza, os filhos da água como Osún, Iyèmonjá, Iyèwá e Ologúnèdé, são pessoas que tem forte poder de adaptação, porém na hora de tomar decisões, sofrem por conta da emoção que geralmente transborda. Já os filhos do fogo, Sangò e Oyá, tem maior dificuldade em se adaptar a uma rotina, porém são rápidos na decisão. Os òmo-Orisás que tem o elemento terra, como Omolu e Nàná, conseguem construir caminhos sólidos, mas na hora de sair da área de conforto, costumam ter grande dificuldades e quase sempre acabam fazendo vistas grossas para não ter que mudar. 

Concluindo, cada um de nós tem seu potencial e o que chamo de “resgate”, e devemos nos conhecer para que isso nos ajude a equilibrar a vida, pois tudo que fazemos na aiyè (terra), influencia no orún (céu) e vice-versa. Por isso, não deixe a sombra sobressair a luz que mora em você, o Orisá e seu Asé acreditam no seu potencial, não traia a confiança do divino, se dedique, encontre tempo para cuidar do seu “eu”, afinal a fé é a base para todas as demais áreas.

Ser do Candomblé é fácil, basta ter condições e encontrar um lugar para se iniciar, mas para ser do Orisá, você terá que se esforçar, sem olhar do lado, sem apontar o outro que não faz, superar todos os dias os obstáculos, honrando o nome do Orisá que você carrega e principalmente o título de “ser feito”.

Muito asé a todos e um excelente dia,
Bàbá Diego de Odé
(11) 4141-0167
terradosorixas@hotmail.com





terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Candomblé de Iyábá - 2016


No dia 18 de dezembro de 2016 a Família Egbé L’ajò, comemorou os festejos de Iyábá, iniciações e obrigações.

Agradecemos a presença de todos e desejamos um 2017 cheio de asé e prosperidade.

- Realização: Ilè Asé Egbé L'ajò

- Idealizador: Babá Diego de Odé (Diego Carvalho)

- Organização: Iyá Egbé Mayra e Babá Rô de Osálá

- Decoração: Eduardo de Ògún e Fabrício de Osalá:

- Fotos: Pontes Érica Catarina

- Lembranças: Cheiros e Mimos

- Roupas: Crioula Fashion - Moda Afro, Sofia Magia, William Roupas de Axé, Ogan Tadeu e Mãe Roberta de Osún.

- Aparamentas: Márcio Paramentas de Orixás, Alemão Paramentas,
Rei dos Orixás (Lapa), Sol de Aruanda. 

- Materiais de Axé: Sandro Ty Airá (Tudo para Orixá), Rei dos Orixás (Lapa - SP) e Sol de Aruanda.

- Doces: Váleria de Logun, Robertinho de Osún e Pai Piter de Jagún.

- Nosso blog: terradosorixas.blogspot.com.br

- Fanpage: Babá Diego de Odé e Ilè Asé Egbé L'ajò

Ilè Asé Egbé L’ajò
Endereço do asé: Rua José Rodrigues do Nascimento, 97 - Jardim Dona Elvira, Itapevi - SP.
Telefone: (11) 4141-0167
E-mail: terradosorixas@hotmail.com

Fotos:








Sobre abikú

 Salve, salve leitores do Terra dos Orixás, a muito tempo eu não escrevia, mas decidi voltar a dividir o meu cotidiano e pesquisas com vocês...