Esse é um dilema que muita gente passa, principalmente com o número de casas de candomblé aumentando exponencialmente, e as dúvidas são sempre as mesmas, como e quando é a hora de começar uma nova história?
Em primeiro lugar nunca devemos ver essas mudanças com naturalidade, pois envolve laços familiares e ancestrais. Precisamos entender que, você sempre pertencerá ao lugar onde foi iniciado, independente para onde você siga.
Obviamente não é sempre escolha do filho, há casas que após falecimento do zelador (a) fecha, problemas de convivência e as mudanças que podem ocorrer nesse percurso.
Em primeiro lugar se pergunte: Qual foi a minha motivação para fazer parte dessa casa de orisá? O que eu busco como religião e qual a motivação em continuar?
Depois faça uma reflexão sobre os valores, se o ambiente é saudável, se você está conseguindo se desenvolver e seja sempre transparente com quem cuida de você não se isentando das suas responsabilidades com o Asé, pois não adianta ser um filho que não participa, não ajuda, não assume o compromisso com a casa e querer apontar o que está ou não certo.
Acima de tudo tenha bom senso, gratidão e priorize o orisá. Deixe seu ego de lado e nunca se esqueça que há um propósito para todas as coisas, inclusive para nascer para o orisá.
Com as bençãos de Oxóssi, ótima quinta-feira ! 🏹🙏🏻💙
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